Conhecer para intervir
Com a campanha «Mil localidades: participação e desenvolvimento», o PCP mantém-se atento aos diversos problemas que afectam as populações.
O concelho de Ovar apresenta manchas de pobreza nos seus bairros
Os eleitos do PCP pela CDU de Ovar estão a preparar uma intervenção sobre habitação social, tendo iniciado na passada sexta-feira, um conjunto de iniciativas relacionadas com as carências do concelho em matéria de habitação. Esta decisão - tomada no âmbito da acção nacional do PCP 1000 localidades - Participação e Desenvolvimento -, é tanto mais importante quanto é conhecida a existência, no concelho de Ovar, de importantes manchas de pobreza, com largas dezenas de famílias a carecer de habitação condigna e vivendo em barracas, a maior parte das quais sem água, luz ou sequer instalações sanitárias.
Mas, dizem os eleitos do PCP, para além deste aspecto principal, o conjunto habitacional do concelho de Ovar encontra-se bastante envelhecido e degradado, em especial ao nível dos núcleos urbanos, constituindo, por isso, a questão da habitação uma importante preocupação do PCP e da CDU, que nas próximas semanas pretendem percorrer todo o concelho e «levantar de forma séria e responsável um conjunto de situações cuja resolução se arrasta há décadas.» Deram, pois, início à sua acção, na sexta-feira, com um encontro com a Direcção da Associação Cultural, Recreativa e Desportiva do Bairro de S. José, para melhor se inteirarem sobre os problemas e as carências da população desse bairro que, infelizmente, representa um dos exemplos mais gritantes no que toca à falta de habitação.
Depois de visitar o local e ouvir de viva voz os protestos das pessoas, José Costa e José Sona, eleitos respectivamente na Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia de Ovar, comprometeram-se a levantar a questão nos respectivos órgãos autárquicos, questionando designadamente o presidente da Câmara sobre o andamento do prometido conjunto habitacional do Matadouro, cuja adjudicação foi prometida para Junho. Estes eleitos exortaram, ainda, os populares a lutar pelos seus direitos, intervindo sobretudo nas Assembleias Municipais, no período destinado à participação do público, e confrontando a Câmara com as suas promessas.
Peniche
Em Peniche, o PCP realizou, na Fortaleza de Peniche, um debate sobre «A Despoluição do Fosso das Muralhas e o Desenvolvimento do Turismo em Peniche». Jorge Amador, autarca e membro do Comité Central, deu início ao debate, que teve ainda a participação de António José Correia, vereador da Câmara Municipal de Peniche e Presidente da ADEPE, Jorge Maia, da Direcção da Arméria, e João Andrade Santos, especialista em questões do Turismo junto do CC do PCP.
O primeiro orador começou por alertar para a incompreensível inexistência, até à data, de calendarização de intervenções decisivas para o desenvolvimento turístico de Peniche, seguindo-se António José Correia, para quem o desenvolvimento do Plano Estratégico do Concelho de Peniche é fundamental e a obra da eclusa prioritária.
Jorge Maia, por sua vez, chamou a atenção para o novo problema ambiental resultante da construção da ETAR, embora reconheça que esta permite potenciar as actividades de restauração.
João Andrade Santos, que encerrou as intervenções da mesa, lembrou, por seu turno, a necessidade de programar e planificar o desenvolvimento da actividade turística, que não pode ser efectuado à margem das pessoas, sem praias limpas, sem estacionamentos suficientes, sem boas acessibilidades. Também considera prioritária a elaboração do Plano Estratégico do Concelho.
Seguiu-se o debate, preenchido com várias questões levantadas por membros da assistência, nomeadamente de crítica à inacção da autarquia e à perda da «bandeira azul» em algumas praias do concelho.
Mas, dizem os eleitos do PCP, para além deste aspecto principal, o conjunto habitacional do concelho de Ovar encontra-se bastante envelhecido e degradado, em especial ao nível dos núcleos urbanos, constituindo, por isso, a questão da habitação uma importante preocupação do PCP e da CDU, que nas próximas semanas pretendem percorrer todo o concelho e «levantar de forma séria e responsável um conjunto de situações cuja resolução se arrasta há décadas.» Deram, pois, início à sua acção, na sexta-feira, com um encontro com a Direcção da Associação Cultural, Recreativa e Desportiva do Bairro de S. José, para melhor se inteirarem sobre os problemas e as carências da população desse bairro que, infelizmente, representa um dos exemplos mais gritantes no que toca à falta de habitação.
Depois de visitar o local e ouvir de viva voz os protestos das pessoas, José Costa e José Sona, eleitos respectivamente na Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia de Ovar, comprometeram-se a levantar a questão nos respectivos órgãos autárquicos, questionando designadamente o presidente da Câmara sobre o andamento do prometido conjunto habitacional do Matadouro, cuja adjudicação foi prometida para Junho. Estes eleitos exortaram, ainda, os populares a lutar pelos seus direitos, intervindo sobretudo nas Assembleias Municipais, no período destinado à participação do público, e confrontando a Câmara com as suas promessas.
Peniche
Em Peniche, o PCP realizou, na Fortaleza de Peniche, um debate sobre «A Despoluição do Fosso das Muralhas e o Desenvolvimento do Turismo em Peniche». Jorge Amador, autarca e membro do Comité Central, deu início ao debate, que teve ainda a participação de António José Correia, vereador da Câmara Municipal de Peniche e Presidente da ADEPE, Jorge Maia, da Direcção da Arméria, e João Andrade Santos, especialista em questões do Turismo junto do CC do PCP.
O primeiro orador começou por alertar para a incompreensível inexistência, até à data, de calendarização de intervenções decisivas para o desenvolvimento turístico de Peniche, seguindo-se António José Correia, para quem o desenvolvimento do Plano Estratégico do Concelho de Peniche é fundamental e a obra da eclusa prioritária.
Jorge Maia, por sua vez, chamou a atenção para o novo problema ambiental resultante da construção da ETAR, embora reconheça que esta permite potenciar as actividades de restauração.
João Andrade Santos, que encerrou as intervenções da mesa, lembrou, por seu turno, a necessidade de programar e planificar o desenvolvimento da actividade turística, que não pode ser efectuado à margem das pessoas, sem praias limpas, sem estacionamentos suficientes, sem boas acessibilidades. Também considera prioritária a elaboração do Plano Estratégico do Concelho.
Seguiu-se o debate, preenchido com várias questões levantadas por membros da assistência, nomeadamente de crítica à inacção da autarquia e à perda da «bandeira azul» em algumas praias do concelho.