Regressámos há dias de uma reunião no estrangeiro onde, em assembleia de uma organização europeia, fomos reeleitos para um segundo mandato no seu Conselho de Administração.«Grande coisa!» – dirá certamente o leitor. «Somos pequeninos, estamos aqui no nosso cantinho à...
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A «reconstrução» do Afeganistão e do Iraque está a agitar os meios de negócios americanos para cujo benefício a guerra naqueles países foi inventada. Mas a reconstituição dos vastos meios militares de que as forças armadas dos Estados Unidos fazem uso para a consumação dos seus criminosos assaltos a outros países, é toda uma outra história. Basta lembrar o grande espectáculo de que fizeram gala aqueles meios durante a marcha para Bagdade. Não lhes faltava nada. Para as mais diversas ou imprevistas circunstâncias, aparecia logo o mais sofisticado material, como se saído de obra de ficção científica. A verdade é que os americanos andam, há anos, a preparar a máquina de guerra que os possa levar a um conflito contra o mundo inteiro.
Pouco depois do início de funções do XV Governo constitucional, é promulgada a Lei n.º 16-A/2002, de 31 de Maio, Lei de Alteração ao Orçamento do Estado para 2002, que determina, no capítulo II, «medidas de emergência com vista à consolidação orçamental». Destaca-se o Art.º 2º que diz no seu nº1 o seguinte: «Os serviços e organismos da administração central, incluindo os institutos públicos, na modalidade de serviços personalizados do Estado e de fundos públicos, que prossigam objectivos complementares, paralelos ou sobrepostos a outros serviços existentes ou cuja finalidade de criação se encontre esgotada, serão objecto de extinção, reestruturação ou fusão» (sublinhado nosso). E, no nº2 do mesmo artigo, adianta: «Sem prejuízo (?) do disposto no número anterior, são desde já objecto de (...) b) Fusão: (...) Instituto Nacional de Investigação Agrária; Instituto de Investigação das Pescas e do Mar; (...)»