Mais detenções no caso «Casa Pia»
No âmbito das investigações aos alegados abusos sexuais a menores, o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa pediu à Assembleia da República, quarta-feira passada, para levantar a imunidade parlamentar ao deputado Paulo Pedroso a fim de poder ser ouvido como arguido pelo Ministério Público. o que aconteceu, ficando depois o deputado em regime de prisão preventiva, após várias horas de interrogatório.
O pedido entregue pelo juiz Rui Teixeira, responsável pelas investigações em curso, foi analisado pela comissão de Ética com parecer favorável, tendo o plenário da AR votado por unanimidade o levantamento da imunidade ao parlamentar e ex-ministro socialista.
Na base da detenção estarão alegados testemunhos orais e escutas telefónicas que indiciariam o envolvimento de Paulo Pedroso no processo.
As escutas, enquanto instrumento da investigação, foram já admitidas pelo Procurador-geral da República, escusando-se no entanto a confirmar que estas tenham sido feitas ao secretário-geral do Partido Socialista, Ferro Rodrigues, e ao líder da bancada parlamentar, António Costa, adiantando apenas que «foram feitas com o respeito intransigente de tudo o que a lei ordena a esse respeito».
Paulo Pedroso é o sétimo suspeito a quem foi aplicada a medida de coacção de prisão preventiva, depois do apresentador Carlos Cruz, do advogado Hugo Marçal, do ex-provedor-adjunto Manuel Abrantes, do médico Ferreira Diniz, do ex-embaixador Jorge Ritto e do antigo funcionário da instituição Carlos Silvino.
Para ser ouvido está ainda o apresentador de televisão Herman José, já notificado pelas autoridades judiciais.
O pedido entregue pelo juiz Rui Teixeira, responsável pelas investigações em curso, foi analisado pela comissão de Ética com parecer favorável, tendo o plenário da AR votado por unanimidade o levantamento da imunidade ao parlamentar e ex-ministro socialista.
Na base da detenção estarão alegados testemunhos orais e escutas telefónicas que indiciariam o envolvimento de Paulo Pedroso no processo.
As escutas, enquanto instrumento da investigação, foram já admitidas pelo Procurador-geral da República, escusando-se no entanto a confirmar que estas tenham sido feitas ao secretário-geral do Partido Socialista, Ferro Rodrigues, e ao líder da bancada parlamentar, António Costa, adiantando apenas que «foram feitas com o respeito intransigente de tudo o que a lei ordena a esse respeito».
Paulo Pedroso é o sétimo suspeito a quem foi aplicada a medida de coacção de prisão preventiva, depois do apresentador Carlos Cruz, do advogado Hugo Marçal, do ex-provedor-adjunto Manuel Abrantes, do médico Ferreira Diniz, do ex-embaixador Jorge Ritto e do antigo funcionário da instituição Carlos Silvino.
Para ser ouvido está ainda o apresentador de televisão Herman José, já notificado pelas autoridades judiciais.