Não mexam na água!
A Comissão Concelhia de Coimbra do PCP lançou, no dia 7 de Maio, uma campanha de recolha de assinaturas no sentido de fazer pressão sobre a Assembleia Municipal para que rejeite a pretensão da Câmara de aderir ao sistema multimunicipal de abastecimento de água e saneamento. Para os comunistas, a adesão de Coimbra e de cerca de 20 outros municípios do Baixo Mondego e Bairrada à empresa Águas de Portugal, detida pelo IPE, «é um primeiro passo para a privatização» e vai traduzirdo-se, caso fosse concretizada, pelo aumento do preço da água.
«É falso», denuncia a Concelhia de Coimbra, que só assim a Câmara vá buscar muitos milhões de euros para investir nas redes de águas e esgotos. Na verdade, a Câmara de Coimbra, como aliás todas as outras câmaras, pode candidatar-se aos fundos da União Europeia, o que é preciso é que o Governo «deixe de bloquear» as candidaturas das câmaras a esses fundos.
Falso é, também, para os comunistas, o argumento de que a empresa a criar, com 49% de capitais das Câmaras, impede a sua privatização. De facto, esse capital é minoritário, podendo ainda qualquer Câmara alienar a sua parte a uma qualquer multinacional.
A água é um bem precioso que não pode obedecer à lógica do lucro, diz por fim a Concelhia do PCP, exigindo que esta «seja controlada pela população e pelos munícipes».
«É falso», denuncia a Concelhia de Coimbra, que só assim a Câmara vá buscar muitos milhões de euros para investir nas redes de águas e esgotos. Na verdade, a Câmara de Coimbra, como aliás todas as outras câmaras, pode candidatar-se aos fundos da União Europeia, o que é preciso é que o Governo «deixe de bloquear» as candidaturas das câmaras a esses fundos.
Falso é, também, para os comunistas, o argumento de que a empresa a criar, com 49% de capitais das Câmaras, impede a sua privatização. De facto, esse capital é minoritário, podendo ainda qualquer Câmara alienar a sua parte a uma qualquer multinacional.
A água é um bem precioso que não pode obedecer à lógica do lucro, diz por fim a Concelhia do PCP, exigindo que esta «seja controlada pela população e pelos munícipes».