Encontro da Juventude só serve promoção do PS
O Encontro de Juventude promovido pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira foi apenas «uma promoção mediática da presidente», acusa a JCP, numa nota à imprensa.
O movimento associativo de Vila Franca não participou no Encontro da Juventude
Esta iniciativa – que teve lugar nos dias 26 e 27 de Março, no Centro Comunitário de Vialonga – substitui o antigo «Mês da Juventude», promovido pela presidência CDU e que incluía o «Xira Infantil», o «Xira Jovem», debates, actividades culturais, musicais e desportivas, envolvendo os jovens do concelho, bem como o movimento associativo juvenil e as escolas.
«Não tendo qualquer projecto político para a área da juventude e estando completamente alheada da vivência, realidade e necessidades da juventude do nosso concelho, o vereador Alberto Mesquita, através do gabinete de Juventude, limita-se a pôr fim a todas as iniciativas existentes no nosso concelho, que vinham da gestão CDU, e a substituí-las por novas iniciativas. Supostamente, estas seriam destinadas aos jovens, mas na realidade são fruto das decisões estritamente pessoais do vereador e que só servem a promoção mediática da senhora presidente», sustenta a JCP.
Por trás das luzes
Os jovens comunistas referem que o Centro Comunitário da Vialonga esteve cheio de jovens de várias escolas do concelho, acrescentando que foram convidados técnicos especializados. «Quem ouviu com atenção aquilo que eles tinham para dizer, percebia que aquela discussão era proveitosa e de muito valor intelectual. Na verdade, aqueles dois dias até pareciam o culminar de um longo processo envolvendo as escolas, os agentes educativos e os alunos», afirmam. No entanto, para a JCP, o mais evidente no encontro foi a falta de ligação entre os gostos e os anseios dos jovens e as políticas da autarquia.
«Os verdadeiros números deste Encontro da Juventude são os que ficaram de fora das luzes da ribalta. Seiscentos jovens num espaço que tem capacidade para levar 400 é muito bonito de se ver, se não se tiver em conta as condições de segurança, a fraca adesão no dia em que a senhora presidente decidiu não participar (talvez porque já não fosse necessário disponibilizar autocarros para as escolas transportarem os alunos), o desconforto causado pelas várias horas em que os jovens foram “incentivados” pelos seus professores a estarem bem sentados nos debates, a fraca adesão da primeira etapa do concurso de bandas e a não participação do movimento associativo», enumera a JCP.
«As luzes e as câmaras fotográficas estavam lá para dar brilho e protagonismo a alguns. Mas a falta sentida foi o brilho dos olhos daqueles que deveriam ser os verdadeiros protagonistas do evento, aqueles que não podem dar entrevistas e que não aparecem nas fotos», comenta a JCP.
«Esperemos que um dia os jovens do nosso concelho saibam dar a volta a esta situação. E que, com a sua criatividade e entrega, possam contribuir verdadeiramente para o desenvolvimento do nosso concelho, e que a maioria do PS dê aos jovens o respeito que merecem, como fizeram as maiorias que a antecedeu», conclui a JCP.
«Não tendo qualquer projecto político para a área da juventude e estando completamente alheada da vivência, realidade e necessidades da juventude do nosso concelho, o vereador Alberto Mesquita, através do gabinete de Juventude, limita-se a pôr fim a todas as iniciativas existentes no nosso concelho, que vinham da gestão CDU, e a substituí-las por novas iniciativas. Supostamente, estas seriam destinadas aos jovens, mas na realidade são fruto das decisões estritamente pessoais do vereador e que só servem a promoção mediática da senhora presidente», sustenta a JCP.
Por trás das luzes
Os jovens comunistas referem que o Centro Comunitário da Vialonga esteve cheio de jovens de várias escolas do concelho, acrescentando que foram convidados técnicos especializados. «Quem ouviu com atenção aquilo que eles tinham para dizer, percebia que aquela discussão era proveitosa e de muito valor intelectual. Na verdade, aqueles dois dias até pareciam o culminar de um longo processo envolvendo as escolas, os agentes educativos e os alunos», afirmam. No entanto, para a JCP, o mais evidente no encontro foi a falta de ligação entre os gostos e os anseios dos jovens e as políticas da autarquia.
«Os verdadeiros números deste Encontro da Juventude são os que ficaram de fora das luzes da ribalta. Seiscentos jovens num espaço que tem capacidade para levar 400 é muito bonito de se ver, se não se tiver em conta as condições de segurança, a fraca adesão no dia em que a senhora presidente decidiu não participar (talvez porque já não fosse necessário disponibilizar autocarros para as escolas transportarem os alunos), o desconforto causado pelas várias horas em que os jovens foram “incentivados” pelos seus professores a estarem bem sentados nos debates, a fraca adesão da primeira etapa do concurso de bandas e a não participação do movimento associativo», enumera a JCP.
«As luzes e as câmaras fotográficas estavam lá para dar brilho e protagonismo a alguns. Mas a falta sentida foi o brilho dos olhos daqueles que deveriam ser os verdadeiros protagonistas do evento, aqueles que não podem dar entrevistas e que não aparecem nas fotos», comenta a JCP.
«Esperemos que um dia os jovens do nosso concelho saibam dar a volta a esta situação. E que, com a sua criatividade e entrega, possam contribuir verdadeiramente para o desenvolvimento do nosso concelho, e que a maioria do PS dê aos jovens o respeito que merecem, como fizeram as maiorias que a antecedeu», conclui a JCP.