Os estudantes voltam à rua
Os estudantes do ensino superior percorreram, ontem, as ruas de Lisboa, apresar de o Governo Civil ter proibido o protesto. A manifestação, que partiu da Cidade Universitária até à Assembleia da República, foi decidida num Encontro Nacional de Direcções Associativas e trouxe à capital estudantes de todo o País, que contestam a política sectorial, designadamente, as medidas em torno do financiamento do Ensino Superior.
Na sua tentativa de impedir o protesto, o Governo Civil invoca o artigo quarto de um decreto-lei de Agosto de 1974 que regulamenta o direito de reunião. Este articulado determina que os cortejos e desfiles só poderão ter lugar aos domingos e feriados, aos sábados, depois das 12 horas, e nos restantes dias, após as 19.30 horas.
Os estudantes não aceitam a decisão e exigem a demissão da governadora civil de Lisboa, acusando o Governo de perseguição política e de colocar em risco o direito de livre expressão e manifestação.
O documento foi subscrito por 20 associações de estudantes, entre as quais academias de Coimbra, Minho, Aveiro, Beira Interior e Trás-os-Montes e Alto Douro.
«Nunca, nos 30 anos de liberdade depois da ditadura do Estado Novo, assistimos a uma tão clara e infame manipulação abusiva dos órgãos de poder», defendem as associações em comunicado.
Na sua tentativa de impedir o protesto, o Governo Civil invoca o artigo quarto de um decreto-lei de Agosto de 1974 que regulamenta o direito de reunião. Este articulado determina que os cortejos e desfiles só poderão ter lugar aos domingos e feriados, aos sábados, depois das 12 horas, e nos restantes dias, após as 19.30 horas.
Os estudantes não aceitam a decisão e exigem a demissão da governadora civil de Lisboa, acusando o Governo de perseguição política e de colocar em risco o direito de livre expressão e manifestação.
O documento foi subscrito por 20 associações de estudantes, entre as quais academias de Coimbra, Minho, Aveiro, Beira Interior e Trás-os-Montes e Alto Douro.
«Nunca, nos 30 anos de liberdade depois da ditadura do Estado Novo, assistimos a uma tão clara e infame manipulação abusiva dos órgãos de poder», defendem as associações em comunicado.