O objectivo é discutir todas as questões da sexualidade e da reprodução que preocupam os jovens portugueses e denunciar «a política desajustada da realidade levada a cabo pelo Governo e que não corresponde às aspirações da juventude».

A JCP exige o acesso gratuito a contraceptivos e à pílula do dia seguinte, bem como a despenalização da interrupção voluntária da gravidez. Os jovens comunistas reivindicam ainda ao Governo o reconhecimento dos direitos de todos os que vivem em união de facto e que garanta a protecção da maternidade e da paternidade, que consideram estar ameaçados pelo Código do Trabalho.

A campanha iniciou-se na sexta-feira com a distribuição de folhetos na Baixa de Lisboa.

Calcula-se que anualmente se realizem em Portugal entre 20 e 40 mil abortos clandestinos, responsáveis pela morte de cerca de 15 mulheres por ano.