Odessa antifascista

Cerca de cinco mil pes­soas con­cen­traram-se na se­gunda-feira, 2, na ci­dade de Odessa, para lem­brarem o mas­sacre ocor­rido há dois anos na Casa dos Sin­di­catos. Os ma­ni­fes­tantes trans­por­taram faixas e car­tazes acu­sando o pre­si­dente da Ucrânia de en­co­brir os as­sas­sinos, entre os quais o ac­tual pre­si­dente do par­la­mento, An­drei Pa­ruby, ex-membro do apa­rato re­pres­sivo gol­pista e con­si­de­rado o res­pon­sável ope­ra­ci­onal pelo mas­sacre re­a­li­zado a 2 de Maio de 2014 em Odessa.

A ini­ci­a­tiva em que se re­clamou uma in­ves­ti­gação séria e cabal dos acon­te­ci­mentos foi acom­pa­nhada por fortes me­didas de se­gu­rança, im­postas pelo go­ver­nador es­tran­geiro Mikhail Sa­a­kash­vili. O ex-pre­si­dente da Geórgia – co­lo­cado no poder da­quele país após uma das cha­madas re­vo­lu­ções co­lo­ridas do Leste da Eu­ropa, mas que agora é alvo de um pe­dido de ex­tra­dição por parte das au­to­ri­dades ju­di­ciais ge­or­gi­anas – pediu a mo­bi­li­zação para Odessa de mi­lhares de mem­bros da Guarda Na­ci­onal, in­cluindo 300 pa­ra­mi­li­tares do nazi-fas­cista ba­ta­lhão Azov.




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