Erguer a melhor das Festas
Centenas de comunistas e amigos, de várias idades e formações, vindos de todos os pontos do País, participaram no fim-de-semana em mais uma jornada de trabalho. Com muito esforço, dedicação e solidariedade, vai-se construindo a melhor de todas as Festas.
Já reina na Atalaia aquela agitação típica das últimas semanas que antecedem a abertura da Festa do Avante!: gente – muita – num vai-e-vem de tarefas. Muitos do que lá estão por lá ficarão até ao primeiro fim-de-semana de Setembro enquanto que outros aproveitam os sábados, os domingos e as folgas para dar um contributo ao trabalho.
Alguns, pelas suas profissões e conhecimentos, desempenham tarefas específicas, mas a maioria faz de tudo um pouco: da montagem das estruturas de tubo à construção de paredes em madeira; das pinturas às arrumações. E há ainda os que preparam os múltiplos almoços e convívios que marcam os fins-de-semana na Quinta da Atalaia. Se muitos voluntários, à força de uma experiência acumulada ao longo dos anos, sabiam já como levar a bom porto as variadas tarefas também havia os que, estando ali pela primeira vez, observavam atentamente os seus camaradas tentando aprender com eles.
Por todo o recinto, do Espaço Internacional à Cidade da Juventude, passando por todos e cada um dos pavilhões das organizações regionais do Partido e pelo Pavilhão Central, trabalhava-se com afinco sob o escaldante sol de Agosto. No Espaço Internacional construíam-se os pavilhões que, nos dias da Festa, albergarão as delegações de dezenas de partidos comunistas, operários e progressistas, e no Pavilhão Central brigadas de jovens faziam a autêntica tapeçaria de panos brancos que consta do arrojado projecto daquele espaço. E por todo o lado se pintava, se montava, se pregava...
Ao fim de um dia de trabalho, era visível o cansaço – mas sobressaía a satisfação e a alegria do dever cumprido, do trabalho realizado por um objectivo comum: erguer aquela que será a melhor de todas as Festas!