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PS/Moita silencioso


A célula do PCP na Petrogal/Rosarinho aponta o caso da própria empresa, onde hoje laboram cerca de 50 trabalhadores, como exemplo da destruição que se está a perpetrar no aparelho produtivo do concelho da Moita e do distrito.

Diz a célula do PCP que o Conselho de Administração, a pretexto da «reestruturação» da empresa, procura encerrar a linha de produção na Rosarinho, através de um processo de «despedimentos encapotados», ou seja, de reformas antecipadas ou de rescisões por acordo mútuo, que, em Julho, reduzirá para 29 o número de trabalhadores, contando, para tanto, com o «consentimento e incentivo» do Governo PS.

Entretanto, as Organizações Representativas dos Trabalhadores têm procurado defender os direitos dos trabalhadores e assegurar a continuação da Petrogal/Rosarinho. No entanto, e apesar da luta, o Parque vai passar a funcionar apenas como reserva estratégica e, portanto, com menos trabalhadores, dizem os comunistas, denunciando o silêncio do PS/Moita relativamente à situação.

«Avante!» Nº 1434 - 24.Maio.2001