«Três frentes na curva do tempo», de Nuno Gomes dos Santos

Domingos Lobo
A memória, ferramenta essencial de quem escreve ficção, anda, neste livro de Nuno Gomes dos Santos, em desatado percurso. Memória regressiva, expositiva e fecunda. Nesta matéria romanesca, no corpo sincrónico de Três frentes na curva do tempo, rara incursão da voz, do falajar urbano, esse lisboês de que falava José Cardoso Pires, do povão, numa literatura que se vem alheando da realidade deste rectângulo à beira mágoa plantado, num singular discurso que incide sobre as vidas de um grupo coeso de jovens em busca de futuro. O autor remete-nos, com mestria e saber,...

O artigo completo está disponível na edição impressa ou por assinatura on-line



Já é assinante ou comprou o Avante! esta semana?
Inicie sessão




Mais artigos de: Argumentos

Muita força por pouco dinheiro

Digamos que esta prosa é mais sobre as condições de trabalho e o papel que a canção vem desempenhando, ao longo dos anos, na vivência e na denúncia dessas condições, do protesto contra a exploração do trabalho, do combate às práticas de submissão das classes trabalhadores e sua sujeição aos...