1979 – The Search for the Manchurian Candidate

Da autoria de John Marks, ex-oficial do serviço estrangeiro do Departamento de Estado dos EUA, «The Search for the Manchurian Candidate», editado pela Times Books, é fruto, segundo o autor, das «16 000 páginas de documentos» que a CIA lhe facultou ao abrigo da Lei da Liberdade de Informação, e documenta a actividade da agência de espionagem no âmbito do seu tenebroso plano de controlo da mente. Sem esses documentos, escreveu Marks na introdução da obra, com data de 26 de Outubro de 1978, «nem a melhor reportagem de investigação do mundo poderia ter produzido um livro, e os segredos do trabalho de controlo mental da CIA teriam permanecido enterrados para sempre, como sempre pretenderam os homens que os conheciam». O resultado final, adverte Marks, «não é toda a história do ataque da CIA à mente. Apenas alguns insiders poderiam ter escrito isso e optaram por permanecer em silêncio». O trabalho de Marks foi prejudicado, de acordo com o próprio, «pela recusa da maioria dos personagens principais em serem entrevistados e pela destruição pela CIA, em 1973, de muitos dos principais documentos». O acesso à documentação existente exigiu a intervenção de advogados, o que é lamentável: «um autor não deveria precisar de advogados para escrever um livro», escreveu Marks.