CDU é a voz que Santarém precisa!
Sábado, 22, decorreu a apresentação pública do candidato da CDU a presidente da Câmara e do primeiro candidato à Assembleia Municipal de Santarém, respectivamente, José Rui Raposo e Rita Correia. Vítor Serrão é o mandatário concelhio da candidatura.
A CDU quer voltar a eleger um vereador em Santarém
A sessão decorreu no Centro Cultural e Regional de Santarém e contou ainda com as intervenções de Francisco Lopes, do Conselho Nacional do Partido Ecologista «Os Verdes», Rui Fernandes, da Comissão Política do Comité Central do PCP, e João Madeira Lopes, da Associação Intervenção Democrática.
José Rui Raposo traçou o objectivo para as próximas eleições, que passam por voltar a eleger um vereador da CDU para a Câmara Municipal de Santarém (CMS) e reforçar a sua posição nos restantes órgãos autárquicos do concelho.
«Sucessivas gestões do PS, do PSD e neste mandato de casamento entre PSD e PS, não fizeram do concelho de Santarém um território mais desenvolvido e não trouxeram para os seus habitantes mais bem-estar», apontou o candidato. Ilustrou a situação recordando os últimos 20 anos de gestão do PSD, que «não resolveu o problema da falta de habitação, para a grande maioria dos jovens, dos que trabalham e dos reformados», «não promoveu mais habitação social e desperdiça oportunidades de a promover». Outros exemplos foram dados nas áreas da mobilidade e ordenamento urbanístico.
As críticas estendem-se à actuação do PS, que, nos últimos quatro anos, «comprometeu-se com o PSD, na gestão autárquica do concelho, naquilo que foi a pior expressão dessa mesma mesma gestão». «Esteve ao lado e votou no mesmo sentido, demonstrando não pensar diferente do PSD na gestão do município», referiu José Rui Raposo, dando como exemplo «a tentativa de privatização da gestão do Mercado Municipal, intenção derrotada graças à luta» desenvolvida pela CDU, e a «alienação dos blocos habitacionais da ex-EPC, que somente serviram para favorecer o negócio privado do imobiliário».
Nestes sentido, o candidato assumiu o «compromisso» da CDU de «tudo fazer» para que «sejam encontradas soluções para os problemas da habitação, da falta e deficiente articulação e funcionamento dos transportes públicos, da reiterada degradação do rio Alviela, de desertificação humana das freguesias rurais e de encerramento de serviços públicos, falta de médicos de família, encerramento dos postos de correios, entre outros».