Reforçar a solidariedade com Palestina e Cuba
É lançada hoje, dia13, em Lisboa, uma campanha nacional de solidariedade com Cuba e na próxima terça-feira, 18, estão marcadas concentrações em Lisboa e no Porto de apoio à Palestina e pela paz no Médio Oriente.
Parar o genocídio e a ocupação da Palestina e pôr fim ao bloqueio contra Cuba
«Cessar-fogo permanente! Fim à ocupação da Palestina! Paz no Médio Oriente!» é o mote das duas iniciativas públicas que, às 18 horas da próxima terça-feira, têm lugar em Lisboa (no Largo Camões) e no Porto (Praceta da Palestina). Ambas são promovidas por CPPC, CGTP-IN, MPPM e Projecto Ruído.
«É necessário pôr fim aos crimes de Israel, é necessário um cessar-fogo permanente, é necessário continuar a exigir paz no Médio Oriente e liberdade para a Palestina – que implica o fim da ocupação israelita e o respeito pelos inalienáveis e legítimos direitos nacionais do povo palestiniano, desde logo com a criação de um Estado palestiniano soberano, independente e viável nas fronteiras anteriores a Junho de 1967 e com capital em Jerusalém Oriental, conforme as resoluções da ONU» – lê-se no apelo à participação, onde se sublinha que a «solidariedade com o povo palestiniano prossegue até a Palestina ser livre!».
Cuba merece
Várias organizações estão a divulgar o lançamento, hoje, às 18h00, na Fundação José Saramago, em Lisboa, de uma grande campanha nacional de solidariedade com Cuba. A Associação de Amizade Portugal-Cuba, o CPPC, A Voz do Operário e o Projecto Ruído – Associação Juvenil salientam que Cuba, «sempre solidária com o mundo, é também merecedora da nossa solidariedade e é esse o apelo das organizações promotoras: a contribuição solidária de todos de múltiplas formas, reafirmando a exigência do fim deste desumano bloqueio e expressando, de forma inequívoca, a solidariedade do povo português para com Cuba».
Recordam também que Cuba «está sujeita a um desumano bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos EUA», que constitui uma «flagrante violação do direito internacional» e visa «obstaculizar o desenvolvimento económico e social» do país, afectando o dia-a-dia do seu povo.