A Comissão Concelhia de Évora do PCP repudia a «calúnia, deturpação e mentira» que tem vindo a ser construída para «atacar» a Câmara Municipal (CM), agora em torno do Imposto Municipal de Imóveis (IMI) para 2025.

«Os mesmos que agora procuram tirar proveito de peças jornalísticas difundidas por órgãos de comunicação social e que não correspondem ao que foi aprovado nos respectivos órgãos autárquicos, são os mesmos que tudo têm feito para criar dificuldades ao funcionamento do município, com sistemáticas propostas que visam reduzir receita e aumentar despesa, retro-alimentando a demagogia entre o investimento e a capacidade financeira», sublinham os comunistas, assinalando que o que foi aprovado nos órgãos autárquicos relativamente ao IMI foi aplicar a taxa de 0,37 por cento nos prédios urbanos.

Em nota de imprensa divulgada no dia 8 de Janeiro, o PCP recorda que na «gestão ruinosa do PS» no município de Évora foi assinado o PAEL com o governo PSD/CDS, impondo ao município a taxa de 0,45 por cento no IMI, que «só foi possível reduzir após o trabalho rigoroso e responsável da gestão CDU na CM» e que «só em 2019 se conseguiu libertar do garrote político com que o PS amarrou a CM e o concelho durante seis anos».

Entretanto, desde 2022, a autarquia tem vindo a reduzir a taxa do IMI, estando entre os 12 municípios do País onde a descida acumulada foi mais acentuada: - 0,44 por cento em 2020; - 0,43 por cento em 2021; - 0,42 por cento em 2022; - 0,40 em 2023; - 0,38 por cento em 2024; - 0,37 por cento em 2025.