A reunião foi confirmada pelo CESP, no último dia da greve. O elevado nível de adesão, como informou o sindicato, fez com que não fosse descarregado nenhum navio, permanecendo encerrado o silo do Beato (Lisboa), enquanto no silo da Trafaria (Almada) foram realizadas algumas cargas, que representaram menos de 25 por cento das previstas para aqueles dois dias.
«A Silopor é uma empresa estratégica para o País, armazena mais de 58 por cento do cereal consumido» e é «fundamental para o controlo de preços nas indústrias das rações e da panificação», realçou o sindicato, frisando que «não aceitamos a sua privatização».
Junto do silo da Trafaria, esteve no primeiro dia de greve uma delegação do PCP, com Bruno Dias, do Comité Central do Partido. Ali, pessoal de uma empresa prestadora de serviços de limpeza foi colocado a fazer carga de camiões, numa violação da lei que foi denunciada pelo sindicato e testemunhada por inspectores da Autoridade para as Condições do Trabalho, e sobre a qual o PCP irá questionar o Governo.