- Nº 2661 (2024/11/28)

JCP comemora 45 anos ao lado da juventude portuguesa

Nacional

A Juventude Comunista Portuguesa (JCP) comemorou o seu 45.º aniversário com diversas iniciativas por todo o País, demonstrando a sua profunda ligação à juventude e às suas reivindicações.

Num jantar comemorativo na SFO Amorense, Seixal, Maria João Falcão, da Direcção Nacional da JCP, destacou a «coragem e determinação» dos jovens comunistas, que assumem a luta da juventude por um mundo novo, destacandoos estudantes do Ensino Secundário e a sua semana de luta, que, à data, tinha já acções marcadas para várias escolas da região, como a Anselmo de Andrade, Almada, ou a José Afonso, Seixal.

A dirigente recordou, ainda, as reivindicações no Ensino Superior (como contra o fecho da residência Fraústo da Silva, que servia a NOVA FCT) e dos jovens trabalhadores, que continuam a ter a seu lado a JCP, «na fila para o barco» ou «nas longas horas nocturnas na loja».

O jantar contou com palavras de João Martins, pelo PCP, e uma batalha de rap.

No Porto, promoveu-se um jantar na Associação de Moradores da Bouça, onde Joana Machado, dirigente regional, sublinhou a intervenção junto dos jovens trabalhadores, que lutam por mais salário e pelo «fim dos horários desregulados, precariedade e caducidade da contratação colectiva», com provas dadas na sua capacidade de mobilização.

A dirigente realçou, ainda, as lutas no Ensino Superior (como na FBAUP, por mais condições materiais) e Secundário (por exemplo, contra as proibições de RGA).

A iniciativa contou com uma intervenção de Afonso Sabença, pelo PCP, e foi precedida de uma tribuna, com depoimentos de jovens, onde Inês Castro, da Comissão Política da JCP, realçou que o caminho só pode ser o da luta.

A JCP promoveu, entre os dias 13 e 16, outras iniciativas, em Braga, Coimbra, Aveiro, Évora, Guimarães, Alpiarça e Funchal.

 

Semana de luta no Secundário

Os estudantes do Ensino Secundário estiveram em luta de dia 18 a 22, numa semana promovida pelo Movimento Voz aos Estudantes, que lançou, em Outubro, o apelo «Faz-te ouvir!» (subscrito por 18 associações de estudantes).

Em 29 escolas, os estudantes realizaram concentrações, RGA, pinturas de faixas e oficinas de cartazes, pela Escola Pública de Abril a que têm direito, e prometeram continuar a lutar até que o Governo os ouça.

Das suas reivindicações destacam-se: o fim dos exames nacionais; mais professores, psicólogos e funcionários; obras nas instalações; mais financiamento público; e a gratuitidade dos materiais escolares.