Na sede da CAT, em Moimenta da Beira, o presidente da cooperativa destacou os graves prejuízos, decorrentes do forte temporal de Outubro, provocados nos pomares, tanto ao nível da produção do corrente ano, como dos danos em árvores de fruto.

Sobre os apoios anunciados pelo ministro da Agricultura, o dirigente afirmou serem insuficientes, sendo atribuídos com regras que poderão levar a que uma grande maioria dos lesados não sejam abrangidos. Além disso, lembrou, os apoios não abrangem a perda de produção, cujos prejuízos serão remetidos para as seguradoras (num contexto em que muitos agricultores não têm seguros de perda de colheitas).

Seguidamente, a deputada reuniu com a autarquia, protecção civil e bombeiros de Nelas, onde o presidente do Município explanou não só os grandes prejuízos causados na agricultura pelos incêndios, com a grande mancha de floresta ardida. Problemas que, afirmou, têm causas como o abandono da actividade agrícola, promotor do crescimento descontrolado da flora, que funcionou como combustível para os fogos. Também os bombeiros relataram dificuldades no desempenho das suas funções, decorrentes da falta de meios materiais e humanos.

Distrito de Aveiro
Os deputados António Filipe e Alfredo Maia visitaram também, nos dias 20 e 21, concelhos afectados pelos incêndios, reunindo, respectivamente, com os bombeiros de Oliveira de Azeméis e Arouca e com os de Sever do Vouga.

Nos encontros, vincou-se a falta de meios das corporações (com os bombeiros severenses a relatar, inclusive, a necessidade de um novo quartel), que afectam gravemente a sua capacidade de resposta a incêndios.

Em Oliveira de Azeméis, António Filipe contactou, ainda, uma população que viu dois terços da sua área florestal ardida e três fábricas completamente destruídas pelo fogo.

Nestes contactos, o Partido visitou, também, o Baldio de Sever, o Baldio do Préstimo e a aldeia de Moutedo.