Soberania

«O que pretendem debater hoje não é o respeito pela vontade do povo venezuelano», mas sim «como vão dar a mão a um movimento golpista de extrema-direita para chegar ao poder, mesmo contra a vontade do povo venezuelano». Foi desta forma que a deputada Paula Santos iniciou a sua intervenção, no dia 16, sobre a situação na República Bolivariana da Venezuela – que, lembrou, é «um país soberano». A líder parlamentar comunista denunciou a «operação de ingerência e desestabilização» que está em curso no país sul-americano e salientou que a democracia «defende-se respeitando a soberania da Venezuela e a vontade do seu povo, reconhecendo a sua escolha, respeitando os resultados eleitorais e as decisões das instituições políticas e judiciais legítimas». O povo venezuelano, acrescentou, tem o direito a determinar o seu próprio caminho.



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