À hora do fecho desta edição não eram ainda conhecidos os resultados finais das eleições presidenciais, legislativas e provinciais realizadas em Moçambique no passado dia 9, cuja divulgação é esperada após um período de 15 dias de contagem dos votos.
O processo eleitoral decorreu com normalidade, não se tendo verificado nenhum incidente significativo.
Resultados preliminares entretanto divulgados no domingo, 13, pela Comissão Provincial de Eleições da Cidade de Maputo, indicam que Daniel Chapo, candidato da FRELIMO à presidência de Moçambique, terá alcançado 53,68% dos votos na capital, seguido do candidato apoiado pelo PODEMOS, Venâncio Mondlane, com 33,84%, Ossumo Momade, da RENAMO, com 9,62%, e Lutero Simango, do MDM, com 2,86%. Também em Cabo Delgado o candidato da FRELIMO foi o mais votado, com 65,81%. Seguem-se Venâncio Mondlane (22,64%), Ossufo Momade (7,56%) e Lutero Simango (3,99%).
Nestas duas regiões, a FRELIMO foi igualmente a mais votada, quer para as legislativas quer para as provinciais, nas quais o cabeça de lista do partido vencedor é eleito governador.
No próprio dia 9, o Partido Comunista Sul-Africano enviou à FRELIMO uma mensagem de solidariedade na qual expressava a sua confiança de que o povo moçambicano escolheria novamente «o caminho da transformação nacional democrática, paz, unidade e soberania nacional». Realçava ainda a ligação entre as duas forças políticas, unidas por uma luta comum contra a opressão colonial e o imperialismo.