Évora
No passado dia 26, o presidente da Câmara de Évora (CME), Carlos Pinto Sá, tornou público um plano estratégico do município para fazer face à necessidade urgente de resolver o problema da higiene e limpeza dos espaços públicos na cidade.
No final do mês de Agosto, a autarquia divulgou uma «posição consensual» sobre os projectos de parques fotovoltaicos no concelho e na freguesia da Graça do Divor, na qual reafirma que «não é contra» a sua implementação ou «de outras energias renováveis», mas «devem ser compatibilizados e respeitados outros valores naturais e culturais que integram a identidade do Alentejo e de Évora».
Nessa posição exige-se, por exemplo, que os processos em curso para a implementação concreta e no terreno de parques fotovoltaicos no concelho, e no caso na freguesia da Graça do Divor, sejam objecto de prévia negociação e acordo com o Município de Évora».
«É já visível, em várias zonas do País e no Alentejo, que a proliferação de parques fotovoltaicos implantados sem uma visão global do impacto espacial e no ordenamento do território, sem uma real avaliação dos impactos ambientais e sociais, sem uma real audição e consideração da opinião colectiva das populações e dos seus órgãos representativos, tem impactos e consequências muito mais negativas que os benefícios obtidos», salienta o município.