«Deixem a TAP em paz!»

O Grupo Parlamentar do PCP apresentou, dia 20, um projecto de resolução visando travar o processo de privatização da TAP. Em declarações aos jornalistas sobre os objectivos da proposta, o deputado António Filipe afirmou que «se quisermos sintetizar em poucas palavras o que se pretende, diríamos que é “deixem a TAP em paz”».

Fazendo o historial das várias tentativas de privatização da companhia aérea nacional, e dos vários negócios que prejudicaram a TAP mas serviram a acumulação dos grupos económicos, o PCP salienta a necessidade de «garantir à TAP a estabilidade e a paz para o seu desenvolvimento». Como? Parando com a «fragilização que decorre das sucessivas privatizações; eliminando as barreiras a uma gestão profissional da TAP, como sejam os limites à contratação de trabalhadores e as limitações ao crescimento da frota».

Os comunistas reclamam ainda que a empresa seja dotada dos meios necessários ao cumprimento do seu papel estratégico, «onde se incluem claras orientações públicas e os apoios consequentes, para que esta responda ao desenvolvimento da economia e da produção nacional, ao transporte de passageiros e mercadorias, à coesão territorial, à ligação à diáspora, à diversificação das relações económicas e de cooperação com outros povos, designadamente nos continentes africano e americano».

Para o PCP, este é o tempo de «deixar a TAP construir o seu próprio caminho enquanto grande empresa nacional e, por isso, necessariamente pública». Como salientou António Filipe na sua declaração, «hoje a TAP não existiria se não tivesse sido o Estado a assumir a manutenção da companhia».

 



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