Inaugurada dia 11, está patente até 30 de Setembro a exposição Cem desenhos Sem palavras, do cartoonista português Carlos Brito, a primeira do artista realizada em Portugal.

A residir em Paris desde o início da década de 1960, onde se fixou por ser opositor da ditadura fascista de Salazar e da guerra colonial, Carlos Brito trabalhou sobretudo com a imprensa francesa, mantendo uma colaboração regular com o jornal Le Monde, de 1983 a 2011, e com o semanário satírico Le Canard Enchaîné, de 1987 a 2012.

Segundo uma nota da Casa da Imprensa, o nome do cartoonista português está também associado a publicações como Les Nouvelles Littéraires, L’Événement du Jeudi, Le Monde Diplomatique, Politis, J’Accuse, La Raison, L’Humanité, Citoyens du Monde, sem esquecer Rouge, La Vie Ouvrière, La Gueule Ouverte, Croissance des Jeunes Nations e Écologie-Hebdo, entre outras.

Em Portugal, os seus cartoons foram publicados em jornais como República, Diário de Lisboa, O Sempre Fixe, Pé de Cabra, O Diário e Sábado, entre outras publicações como Terras do Cante, Finisterra, assim como na revista Seara Nova.