- Nº 2646 (2024/08/14)

Organização e luta, factores fundamentais!

Opinião

São múltiplas as exigências a que o colectivo partidário está chamado a responder.

Os problemas aí estão nas empresas e nos locais de trabalho, nos serviços públicos e em particular na Saúde e na Educação, no acesso à habitação, na exigência da Paz, entre muitos outros.

As tarefas e prioridades estão bem definidas para o reforço do Partido, desenvolvimento da luta, a construção da Festa do Avante!, a preparação do XXII Congresso do Partido e toda a preparação das eleições autárquicas de 2025.

Prioridades que exigindo medidas adequadas e concentração de esforços específicos de direcção, trabalhadas de forma integrada ganham um efeito multiplicador de força e organização indispensáveis para irmos mais longe nos objectivos que traçamos.

Cada uma destas prioridades trabalhada reforça todas as outras.

A responsabilização de novos quadros, questão central e grande prioridade do nosso trabalho, tem consequência em múltiplos objectivos: desde logo na preparação da Festa do Avante!, com maior envolvimento na sua divulgação, por todo o País e mais vendedores de EP, entre os novos membros do Partido, assim como maior capacidade de resposta às múltiplas tarefas que se impõem no funcionamento da Festa. Mas ao envolver e responsabilizar novos camaradas, criamos melhores condições para alargar e fazer chegar mais longe a nossa intervenção junto dos trabalhadores, nas empresas e locais de trabalho, na tomada de iniciativa sobre problemas concretos. Ao agir deste modo, estamos também a enriquecer com mais contributos e mais reflexão a discussão e preparação do Congresso. Estamos com mais capacidade para alargar a identificação de mais homens e mais mulheres que se envolvam no projecto autárquico da CDU, já que cada novo militante e cada novo quadro responsabilizado significa mais um a chegar a mais gente e a nova gente. Significa alargar a influência, a iniciativa e o reforço do Partido.

Ao planificar a discussão do XXII Congresso, estamos a criar ainda mais condições para envolver o colectivo partidário nessa construção, de uma riqueza enorme para os trabalhadores e o povo, para um Partido como o PCP. Cuidar da mobilização, do contacto, da contribuição indispensável de cada membro do Partido, potenciando que cada reunião se traduza na ligação do Congresso à vida, à tomada de iniciativa de cada organização, reforçando a ligação às massas. Identificar os problemas, definir medidas para lhes dar resposta, desenvolver intervenção política em torno deles, responsabilizar quadros para cada medida decidida, constitui a riqueza do processo preparatório do Congresso do PCP, demonstrativo da sua profunda democracia interna, e contribui indiscutivelmente para responder ao quadro político e social complexo e exigente com que os trabalhadores e o povo estão confrontados.

Identificar qual o problema ou problemas em cada empresa, local de trabalho, sector, em cada freguesia ou concelho, para melhor intervir, permite de forma organizada desenvolver a luta necessária, que tem sido intensa para responder às exigências da situação que vivemos. A agitação, propaganda, afirmação do PCP e da CDU nas ruas, nas empresas e locais de trabalho permite o contacto com milhares de pessoas e de trabalhadores, contrariando o silenciamento, a calúnia, a desinformação e mentira, a ofensiva ideológica contra o Partido, permitindo alargar a unidade e convergência com democratas e patriotas independentes, que se identificam com a proposta de política alternativa, a política patriótica e de esquerda, que o Partido apresenta, no caminho de Abril, por um Portugal com futuro. Todo um trabalho que contribui e permite de forma decisiva para o alargamento do contacto com amplas camadas da população, reforçando o projecto autárquico da CDU, como um projecto distintivo, com provas dadas no desenvolvimento dos concelhos e das freguesias e reconhecido pelo Trabalho, Honestidade e Competência que o caracterizam.

Convictos das enormes potencialidades deste trabalho, com uma inabalável confiança nos trabalhadores e no povo, «isto vai camaradas, isto vai».

 

Patrícia Machado