No dia 10, os trabalhadores do Arsenal do Alfeite realizaram um plenário geral, que contou com uma concentração à porta do Ministério da Defesa Nacional, onde entregaram uma resolução aprovada por unanimidade.
De acordo com o documento, em causa está a necessidade de o Arsenal cumprir com a sua missão de concessionário de serviço público na construção, manutenção e reparação de navios, sistemas de armamento e equipamentos militares e de segurança da Marinha. Para tal, sublinhou-se, exige-se o necessário investimento público, nomeadamente em meios de docagem, equipamentos, modernização de oficinas e ferramentas e na contratação de mais trabalhadores.
«O Arsenal», pode ler-se na resolução, «necessita ser olhado com a devida importância», exigindo-se o fim de problemas orçamentais provocados pela cativação de verbas, em defesa, afirma-se, de uma empresa pública, com futuro, ao serviço da Marinha e do País.
Os «arsenalistas» reivindicaram, ainda: a permissão dos recrutamentos necessários para combater a diminuição do número de trabalhadores e assegurar a prestação de mais serviços a outras entidades; a resolução da situação de 42 trabalhadores que aguardam, desde 2018, pelo devido posicionamento remuneratório na carreira; e a marcação urgente de uma reunião entre a tutela e as organizações representativas dos trabalhadores (Comissão de Trabalhadores e STEFFAS).
O plenário, informou o STEFFAS, foi marcado por outra reunião dos trabalhadores da empresa, e teve início nas instalações do arsenal, seguindo, depois, para a porta do Ministério da Defesa.
Tiago Oliveira, Secretário-Geral da CGTP-IN, e Luís Leitão, coordenador da União de Sindicatos de Setúbal, marcaram presença na acção.