Após uma reunião de negociação realizada no dia 20 de Junho – em que a administração da EDP não apresentou nenhuma proposta que fosse ao encontro das reivindicações dos trabalhadores –, a Fiequimetal e os sindicatos nela associados decidiram emitir um pré-aviso de greve para o período de 5 de Julho a 31 de Agosto. Em causa está a valorização das carreiras.

Além da greve, a federação mantém o seu apelo à subscrição e divulgação da petição «Medidas contra a imoral disparidade salarial entre administradores e trabalhadores», na qual o caso do grupo EDP é referido como o exemplo mais negativo que se conhece em matéria de discrepância salarial. Segundo dados da Fiequimetal, os cinco membros do Conselho de Administração Executivo, que tiveram um aumento de 15 por cento nas suas remunerações, recebem mais do que 600 trabalhadores.