Diz a canção de Jorge Palma que «na terra dos sonhos, podes ser quem és, ninguém te leva a mal»: um princípio que, aplicável a toda a Festa, estará, este ano em destaque na Cidade da Juventude.

Neste espaço da Festa construído e dinamizado pela JCP, será, nesta edição, dada especial expressão ao combate a todas as formas de discriminações, componente intrínseca do projecto de nova sociedade que os comunistas carregam, de verdadeira justiça, igualdade e bem-estar.

No entanto, não se fica por aí: tal como nas anteriores edições da Festa, também nesta, a Cidade da Juventude será o espaço onde todos poderão conhecer de forma aprofundada a luta que a juventude trava todos os dias, por soluções para os problemas concretos e para a concretização do seu projecto.

Com espaço no centro da Festa, a Cidade é o lugar ideal para descansar depois de dançar e cantar alegremente num concerto no Palco 25 de Abril, aproveitar para beber ou comer qualquer coisa, e recuperar energias para voltar a dançar e cantar no espectáculo seguinte. E é isso e muito mais: é o ponto de encontro de muitos amigos e camaradas, reunidos para longas conversas, prontos para um roteiro pela Festa ou para jantar com as melhores opções vegetarianas.

A Cidade é, acima de tudo, um palco que transporta consigo a alegria da juventude, com a sua habitual energia e criatividade, em DJ sets no final da tarde e pela noite fora. Mas é, também, o palco das lutas da juventude, com os muitos debates e conversas em torno das suas aspirações que estão programados.

Em Setembro, é na Festa que celebramos Abril e aquele que foi e é o projecto transformador da Revolução. Mas é, também, onde reforçamos a nossa solidariedade com a luta de todos os povos do mundo pela paz – em particular, no Médio Oriente, exigindo o necessário e urgente cessar-fogo imediato e a constituição do Estado da Palestina.

Neste espaço de alegria, onde as reivindicações da juventude não são vistas como adereço, mas como motor para a luta, pode, ainda, encontrar-se um apelo: se, depois de se conhecer a terra dos sonhos que é a Festa do Avante!, alguém quiser transformar o sonho em vida, que vá à Cidade e adira à JCP!

Debates
Intimamente ligada à vida e às aspirações da juventude, dos trabalhadores e dos povos, a Cidade será espaço de relevantes iniciativas para pensar e transformar o mundo.

No sábado, poder-se-á assistir aos debates Todos diferentes, sonhos iguais, juntos avançamos!, 500 anos depois, Camões ainda tem espaço na Escola de Abril?eDefender Abril é lutar pelo socialismo.

Já no domingo, os participantes poderão marcar presença nos debates Culturalmente falando: e o povo pá? E Amílcar Cabral e a importância da solidariedade internacionalista.

Animação
Este ano a Cidade da Juventude voltará a oferecer uma ecléctica oferta artística e cultural, com o orgulho de poder ser um espaço de afirmação do que a juventude cria no nosso País, expressando as suas mais profundas aspirações.

Das canções de resistência que ninguém resiste a cantar aos ritmos do ska que ecoarão na Festa pela noite fora, muitas serão as expressões artísticas presentes na Cidade, onde também se afirmará que a cultura também é na rua com o hip-hop, nas suas várias vertentes, do freestyle à arte do graffiti.

Gastronomia
Na Cidade da Juventude as opções de refeição são para todos os gostos! Para quem não é vegetariano, será possível comer faláfel ou bifanas, acompanhadas de batata frita.

Já para quem é, recomenda-se a passagem pelo Restaurante Vegetariano, onde se pode comer diversas refeições: jantar, na sexta-feira, alho francês à Brás; no sábado, almoçar chili com cogumelos e terminar o dia com tofu à alentejano; e, no domingo, almoçar caril de vegetais e aproveitar para jantar carbonara de cogumelos e espinafres.

Novos Valores
A JCP, em articulação com a Comissão de Espectáculos da Festa, organizou mais uma edição do Concurso Novos Valores, sob o lema «Sons diferentes, sonhos iguais. Diz não às discriminações», tal como anunciámos no número anterior.

Neste cinquentenário da Revolução, a organização lembra a luta pela igualdade, contra todo o tipo de discriminações, afirmando que cada um tem direito a ser quem é, indissociável do direito à fruição e criação culturais.

Do rock dos portimonenses DIVIИE e do grupo setubalense The Orange Buzz Band, à mensagem de amor, paz e psicodelia dos Epilepsia Alienígena, passando pela música tradicional e folk de Hugo Costa e Banda do Vento e o jazz dos portuenses Onoma, foram cinco os projectos vencedores do concurso, que actuarão na Festa.