Na quinta-feira, 20, os trabalhadores da Pizza Hut (Ibersol) concentraram-se em frente à loja de Carnaxide, numa acção convocada pelo Sindicato de Hotelaria do Sul.

No centro da luta estiveram reivindicações como o aumento digno dos salários (num grupo que somou 73,70 milhões de euros de lucro em 2023), actualização e extensão para todos do subsídio de alimentação, progressão na carreira, ou o aumento para 1,90 euros do valor pago aos distribuidores por cada entrega.

Os trabalhadores exigiram, ainda, o respeito pela actividade sindical na empresa e o fim da perseguição a quem a desenvolve, como é o caso de um trabalhador daquela loja, alvo de um processo disciplinar e suspenso pelo facto de ser dirigente sindical.

SUCH

No dia 21, os trabalhadores da SUCH reuniram à porta da lavandaria do Hospital Fernando da Fonseca, Amadora.
A acção decorreu após a SUCH bloquear a negociação com a FESAHT por um novo Acordo de Empresa, preferindo negociar com estruturas da UGT. Deste último acordo saíram graves retrocessos, como a possibilidade de aumento do horário diário para 12 horas (sem pagamento) ou fim do direito ao descanso compensatório.

Coceda

Os trabalhadores da Coceda Portugal (Font Salem, antiga cervejeira Cintra), em Santarém, realizaram um plenário no dia 24, reivindicando um aumento imediato de 34 por cento nos seus salários, com promessa de greve caso a empresa não aceite negociar.

Conservas

A FESAHT promoveu, entre os dias 19 e 26, uma campanha de contacto com os trabalhadores das conservas de peixe em todo o País, com vista a esclarecer sobre a actual ofensiva do patronato do sector, e de defender a contratação colectiva e o fim da sua caducidade.
Neste âmbito, os sindicatos da federação realizaram diversas acções de contactos em conserveiras como a Comur, Epa, Fides/Faropeixe ou Cofisa. Nesta última, no dia 21, informou o SINTAB, foi dado destaque ao ataque à contratação colectiva, com vista à sua caducidade, levada a cabo pela associação patronal ANICP (da qual a Cofisa é maior empregadora associada).