Reverter fusão do CHUC
Devolver autonomia ao Hospital Arcebispo João Crisóstomo, em Cantanhede, e ao Centro de Medicina de Reabilitação Centro Rovisco Pais, na Tocha, assim é o propósito de uma recomendação ao Governo entregue pelo PCP no Parlamento. Nela é proposto também o reforço daquelas unidades do SNS com a contratação de trabalhadores e aquisição de equipamentos.
Trata-se, no fundo, de reverter a integração daquelas unidades de saúde no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), medida que do ponto de vista dos comunistas representou um «grave ataque ao Serviço Nacional de Saúde».
Com efeito, a criação do que classificam de «megalómeno CHUC», por via da concentração de serviços, significou múltiplos encerramentos, com consequências que estão à vista: «sobrecarga dos HUC, degradação das condições de trabalho, deterioração do serviço prestado e um claro favorecimento do negócio privado da doença». Este, de resto, tem-se «multiplicado e prosperado em Coimbra», pela mão de quem vê «na degradação do SNS uma oportunidade de negócio», adverte o PCP. E por isso os comunistas consideram imperativa a reversão da fusão do CHUC.