«Estamos a travar uma batalha em que não estamos todos pelo mesmo», afirmou João Oliveira, para quem a origem dos nossos problemas se encontra na «política de direita de sucessivos governos mas, também, nas imposições da UE que estes foram aceitando».

O candidato vincou que «os trabalhadores e os seus direitos», bem como a «valorização e aumento dos salários», são as questões essenciais.

Para isso, a CDU propôs um pacto pelo progresso social e o emprego, assente no aumento dos salários, combate à precariedade, valorização da negociação e contratação colectivas, e redução e regularização dos horários, destacou.

João Oliveira recordou, ainda, que isto tem tudo a ver com a UE, que aprova directivas para o nivelamento por baixo dos salários mínimos nacionais e impede o investimento público (necessários, por exemplo, para valorizar os trabalhadores do Estado).

Apoio de quem luta

Tiago Oliveira, Secretário-Geral da CGTP-IN, presente no almoço, recordou que «não podemos estar com um pé ao lado do capital e com o outro ao lado de quem trabalha», sublinhando que, no PE, só a CDU é a voz dos trabalhadores.

Já Zoraima Prado, dirigente do SEP, que anunciou 2031 membros de ORT que apoiam a CDU, destacou o seu «apoio incondicional» à coligação PCP-PEV, que está sempre ao lado dos trabalhadores.

Por seu lado, Isabel Tavares, da comissão executiva da Inter e candidata, frisou que a CDU, ao contrário de outros, nunca foi a voz «dos banqueiros ou dos patrões», mas de quem luta e trabalha.