Colectividades assinalam centenário em Setúbal

A Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD) assinalou o seu centenário com um Congresso realizado em Setúbal no sábado, 25, onde se reflectiu sobre o passado, o presente e o futuro do movimento associativo popular.

As colectividades são fundamentais para garantir o direito à cultura, ao desporto, ao lazer e à instrução

«Um século de Portugal» é o lema das comemorações promovidas pela CPCCRD, que deu também nome ao Congresso e à exposição comemorativa que está patente em várias colectividades, clubes e associações um pouco por todo o País. Celebrando-se a fundação, em 1924, da Federação das Sociedades de Educação e Recreio (antecessora da Confederação), reflecte-se sobre o papel do movimento associativo popular ao longo de mais de 100 anos e a sua importância na consagração dos direitos à cultura, ao desporto, ao lazer, à instrução. Ontem como hoje.

Na abertura do Congresso, realizado no Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal, o presidente da direcção da CPCCRD, João Bernardino, lembrou a dimensão do movimento associativo popular, constituído por mais de 30 mil colectividades e para cima de 400 mil dirigentes, que desenvolvem a sua acção de forma voluntária e benévola. Entregou, em seguida, ao presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins, o título de Parceiro do Ano da Confederação. O autarca, por seu lado, valorizou a «força da democracia» que o movimento associativo representa e, confia, continuará a representar.

No decurso dos trabalhos, que se prolongaram por todo o dia, houve uma mesa redonda sobre o Projecto Pessoas 2030, a passagem de testemunho do cargo de presidente da mesa do Congresso, a atribuição da categoria de Associado Honorário a cinco personalidades do movimento associativo, que em diversos períodos assumiram importantes responsabilidades na confederação: Feliciano David, Alfredo Flores, Artur Martins, Francisco Barbosa da Costa e Augusto Flor.

Encerrado pelo Presidente da República, o Congresso contou ainda com a actuação da banda da Sociedade Musical Capricho Setubalense e com duas conferências sobre a história do associativismo popular, com os académicos José Pacheco Pereira e Joana Dias Pereira. Um filme projectado no grande ecrã do palco valorizou a longa história do associativismo e a variedade e multiplicidade de necessidades a que responde.

 



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