Teatro de qualidade e para todos os públicos na Festa do Avante!

Em 2024, o Avanteatro volta a apresentar um programa rico e diversificado, evocando os 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões e os 50 anos do 25 de Abril, e desafiando o público de todas as idades a reflectir sobre o mundo e o futuro.

Com o lema «Liberdade, liberdade, quero-te mais do que à morte, quero-te mais do que à vida», o Avanteatro celebra Abril da melhor forma possível: exercendo a liberdade de criação e fruição cultural, fomentando a reflexão e o espírito crítico. Como sempre, a programação apresenta companhias e grupos de vários pontos do País, com diferentes propostas estéticas e temáticas, que interpelam o público – de todas as idades, especialista em teatro ou apenas curioso – a reflectir sobre as grandes questões do nosso tempo, que (com as devidas adaptações conjunturais) são as de todos os tempos.

A evocação dos 500 anos do poeta Luiz Vaz de Camões, um espectáculo para crianças da autoria de Sérgio Godinho, um clássico de Gil Vicente, um texto intemporal de Tankred Dorst traduzido por Mário Barradas, a reflexões em torno de Mary Wollstonecraft e Mary Shelley e a adaptação livre de um conto de Álvaro Cunhal são as propostas para esta edição.

Uma visita a não perder entre o tanto que a Festa oferece.

 

Amor é fogo que arde sem se ver

500 anos de Camões

A Barraca

Um Espectáculo de Hélder Mateus da Costa e Maria do Céu Guerra

Camões, poeta prático.
Amor é fogo que arde sem se ver, porquê?

Um Espectáculo do género histórico/poético, não pode transportar cargas poeirentas e ultrapassadas.
Hélder Mateus da Costa

E o poeta do amor, como os marinheiros do Gama passa à eternidade embalado pela música do mar da ilha dos amores. Momento feliz enfim.
Maria do Céu Guerra

 

Teatro para a infância

O pequeno livro dos medos

Autoria: Sérgio Godinho

Adaptação e interpretação: Elsa Galvão

Apoio à encenação: Maria João Luís

Através da poesia do seu texto, Sérgio Godinho mostra-nos que o medo faz parte de todos nós, como os ossos e os pulmões, a coragem, o riso ou as lágrimas.

 

O pranto de Maria Parda

Cia. Mefisteatro

Texto: Gil Vicente

Interpretação: Eunice Correia

Encenação: José Ramalho/Teatro Figura

Marionetas e adereços: José Ramalho

Música: Babalith

Em cena a Maria Parda, com um vestido largo e pesado cobrindo as suas saias, acompanhada de seis figuras dispostas no palco, que representam os taberneiros a quem pede vinho. O espaço cénico será vazio, despojado, escuro como reflexo da fome, da sede e do abandono que parda sente, e também de Lisboa, «na triste era de vinte e dous…».

 

A grande imprecação diante das muralhas da cidade

Teatro das Beiras

Autor: Tankred Dorst

Tradução: Mário Barradas

Encenação: Gil Salgueiro Nave

Texto intemporal, um clássico contemporâneo que nos tinha chegado às mãos, oferecido em cópia datilografada e traduzida pelo mestre Mário Barradas, semeador dessa utópica ideia de fazer crescer um teatro em cada cidade, um teatro em cada esquina. E acreditámos que um dia seria possível. E foi mesmo...

 

De Mary para Mary

(De Wollstonecraft Para Shelley)

A Barraca

Texto: Paloma Pedrero

Tradução: Rita Lello

Dramaturgia: Maria do Céu Guerra e Rita Lello

Encenação: Maria do Céu Guerra

Assistência de Encenação: Ruben Garcia e Teresa Mello Sampayo

Interpretado por Rita Lello

Comovente, dramático, poético, político, pedagógico, neste espetáculo Wollstonecraft diz à sua filha e a quantas mulheres e homens a escutarem: «não permitas nunca que te façam comer o pão amargo da dependência. Luta, luta para seres tu própria. E não temas nunca o que os outros possam pensar.»

 

Teatro para toda a família

Os Barrigas e os Magriços

Adaptação livre a partir do conto Os Barrigas e os Magriços, de Álvaro Cunhal

Teatro estúdio fontenova

Criação, Dramaturgia e Interpretação: João M. Mota, Patrícia Paixão, Sara Túbio Costa

Música original: João M. Mota

Desenho de luz: José Maria Dias, Ricardo Batista

Vita Centro

Vita Centro

Direcção de produção: Graziela Dias

Mas continuámos a caminhar até hoje, ou a correr, e embora já não encontremos tantos pés descalços, ainda há sapatos que se acham melhores que outros, e que até podem pisar alguns pés! Nesta maratona, em que também se sobe e desce, vamos cozinhar uma açorda a várias mãos todos debaixo do mesmo céu em cima do mesmo chão.





Mais artigos de: Festa do Avante!

Vamos ajudar a construir a Festa

No dia 22 de Junho arrancam as jornadas de trabalho para a construção da Festa do Avante!. Informa-te num Centro de Trabalho do PCP.