- Nº 2625 (2024/03/21)

Mais futuro do que história

PCP

Um pouco por todo o País, os militantes comunistas portugueses têm celebrado o 103.º aniversário do seu Partido. No dia 18, entre dirigentes, militantes, funcionários e colaboradores, um almoço assinalou a efeméride na Soeiro Pereira Gomes, Sede Nacional do PCP, em Lisboa.

Foi a 6 de Março que o Partido celebrou o 103.º aniversário da sua fundação, mas por todo o País estão ainda a decorrer almoços, jantares e diversas outras iniciativas de comemoração destes mais de 100 anos de história ímpar, de dedicação e luta contra todas as formas de exploração e opressão, pela liberdade, a democracia e o socialismo.

Em Lisboa, no dia 18, um almoço de aniversário juntou largas dezenas de camaradas da estrutura central do Partido na sede central, na Rua Soeiro Pereira Gomes. A intervenção do momento político da iniciativa ficou a cargo de Rui Fernandes, membro da Comissão Política do Comité Central.

«103 anos de vida de um Partido, que com legítimo orgulho, se afirma como partido da classe operária e de todos os trabalhadores e que no longo tempo da sua existência provou ser a força mais combativa e consequente em defesa dos interesses dos trabalhadores e do nosso povo», começou por assinalar o dirigente. «Um Partido firme no seu ideal, que não abandona os seus princípios. Um Partido que não deixa cair o sonho, o projecto político, a acção revolucionária», acrescentou.

 

Partido mais forte para renovadas exigências

«Celebramos o aniversário do nosso Partido quando todos temos a consciência de que vivemos tempos duros», afirmou, referindo-se aos conflitos como a «barbárie que se consuma na Palestina», ao reforço das posições das forças fascistas e extrema-direita, ao sistema capitalista que aprofunda a sua exploração e às políticas de direita e à social-democracia europeia «geradoras de mais miséria, guerra e de ataques aos direitos dos trabalhadores». Tempos estes de grande exigência que, para o dirigente, reclamam um «Partido Comunista determinado, coeso e convicto».

«O quadro político que vivemos implica mais luta», observou, «luta que exige um Partido mais forte no plano orgânico, ideológico e financeiro». Mais forte, afirmou igualmente, «trazendo ao Partido novos militantes, responsabilizando mais camaradas», dinamizando a «venda do Avante!», reforçando a sua «ligação à vida» e dando andamento aos eixos aprovados na Conferência Nacional.