- Nº 2623 (2024/03/7)

103 anos com quem trabalha

CDU

O PCP comemorou ontem, 6 de Março, os seus 103 anos. Fê-lo junto dos trabalhadores, em 103 empresas de todas as regiões do País.

 

Pronicol (ilha Terceira, Açores)

Estaleiro da CM de Aveiro

Almina, em Aljustrel (distrito de Beja)

Estaleiros Navais de Viana do Castelo

Fagar (distrito de Faro)

Estaleiros da CM da Guarda

Complexo da Petrogal, em Sines (Litoral Alentejano)

Dardico, em Avis (distrito de Portalegre)

STCP (distrito do Porto)

Renova, em Torres Novas (distrito de Santarém)

PSA, em Mangualde (distrito de Viseu)

Nascido em 1921 do seio da classe operária portuguesa e dos sectores mais combativos do movimento sindical, o PCP colocou sempre no centro das preocupações os trabalhadores, os seus direitos e condições de vida. Fê-lo sempre, em todos os momentos e nas mais diversas condições: na resistência ao fascismo, na Revolução de Abril e em todas as suas conquistas, na resistência à contra-revolução, na luta contra a política de direita, na oposição à troika, na defesa, reposição e conquista de direitos, no combate à ofensiva contra Abril.

E, também, na luta que continua pela alternativa patriótica e de esquerda, por uma Democracia Avançada com os valores de Abril no futuro de Portugal, pelo socialismo e o comunismo.

No folheto distribuído ontem nas 103 empresas, o PCP realça que as batalhas travadas ao longo de todos estes anos falam por si: pelos direitos dos trabalhadores, das mulheres, dos pequenos e médios empresários e agricultores, da juventude, contra todas as discriminações. Pela democracia e a liberdade. Pelo desenvolvimento e a soberania. Pela amizade entre os povos e a paz.

Dirigindo-se directamente aos trabalhadores para garantir que «todas as nossas batalhas são pelos teus direitos», o PCP enumera algumas das mais decisivas que hoje se travam: emprego com direitos; aumento geral dos salários; redução e regulação dos horários; combate à precariedade; contratação colectiva; crianças e pais com direitos; saúde, educação, cultura.

 

Matadouro do complexo agro-industrial do Cachão (distrito de Bragança)

Centro de Contacto da Altice (distrito de Castelo Branco)

Hospital de Montemor-o-Velho (distrito de Coimbra)

Hospital de Guimarães (distrito de Braga)

Kemet (distrito de Évora)

Normax, Marinha Grande (distrito de Leiria)

Hovione, em Loures (distrito de Lisboa)

Paulo Raimundo, acompanhado por outros candidatos e activistas da CDU, esteve de manhã nos Estaleiros da Lisnave, em Setúbal

Horários do Funchal (Madeira)

Varandas de Sousa (distrito de Vila Real)

O voto nos salários e na estabilidade

Nesse dia 6, mal o sol tinha nascido, com os trabalhadores a chegar para o turno na Lisnave, Setúbal, já muitos candidatos e activistas da CDU lá estavam para uma acção de contacto. Entre estes, a primeira candidata Paula Santos e o Secretário-Geral do Partido.

Aqui, distribuindo folhetos dedicados aos 103 anos de existência e luta do PCP, Paulo Raimundo e os demais activistas foram esclarecendo quem entrava quanto às propostas do PCP e da CDU para as eleições de dia 10. Propostas de quem não está lá só em campanha eleitoral, mas sim todos os dias, há 103 anos.

Neste sentido, o Secretário-Geral destacou que «estamos muito confiantes que os trabalhadores vão dar força ao seu partido, à sua força, que é a CDU. Porque se é para termos mais salários, estar contra a precariedade, ter mais estabilidade de vida e melhores condições de trabalho, esse voto só pode ser na CDU».

O dirigente comunista sublinhou que, dia 10, o que verdadeiramente «vai estar em jogo é a bipolarização entre os salários, os direitos, e aqueles que querem apertar ainda mais os direitos aos trabalhadores».

«Enfrentámos todas as incógnitas ao longo de 103 anos, e ultrapassámo-las todas. E ultrapassámos só por uma razão: é porque estamos ligados aos trabalhadores e somos dos trabalhadores. E vão ser os trabalhadores, e essa ligação aos trabalhadores, que vai também resolver todas as incógnitas», reforçou, ainda.