A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Odemira denuncia a degradação da resposta pública às necessidades das populações: no Litoral Alentejano há 25 mil utentes sem médico de família; um hospital de referência sem pessoal e meios suficientes; estradas degradadas; edifícios públicos danificados; ausência de investimento na habitação pública; falta de transportes públicos e de horários adequados às necessidades das populações.

Apelando à acção reivindicativa das populações, exige a construção urgente de uma nova extensão de Saúde em Vila Nova de Milfontes, com profissionais suficientes, e a abertura aos sábados, domingos e feriados de uma consulta aberta de agudos para toda a população; um serviço de Urgência Básica de Odemira, com médicos, enfermeiros, técnicos e raio X, 24 horas; um novo Centro de Saúde em S. Luís, com condições para utentes e profissionais e acesso para ambulâncias; a reposição da circulação ferroviária nas localidades que dela ficaram privadas, e reabertura das respectivas estações; a construção do IC4 e a reparação urgente das estradas nacionais 120, 123 e 266.