Alma Rivera, primeira candidata da CDU pelo círculo eleitoral de Évora, apelou ao voto na CDU para aumentar salários e pensões, ter melhores serviços públicos, combater o despovoamento e o ataque à produção nacional.
«É notória a falta que faz um deputado da CDU eleito por Évora. O distrito perdeu voz, perdeu força, na Assembleia da República (AR) e na tomada de decisões», afirmou Alma Rivera, 32 anos, jurista. Nos últimos dois anos, «o que assistimos são os deputados do PS e do PSD a votarem lado a lado contra o aumento de salários», acusou em conferência de imprensa realizada na passada semana. Os deputados do PS e do PSD estiveram também «unidos» contra o reforço dos direitos dos trabalhadores no regime de trabalho por turnos ou nocturno, como na Tyco, Kemet, sector aeronáutico, Gestamp, AIS e Aunde; a proposta para a fixação de médicos em zonas e valências carenciadas por via de medidas de incentivos específicas; o limite ao aumento das rendas ou colocar os lucros dos bancos a estancar o aumento das prestações para as famílias; a criação de uma rede pública de lares e outros equipamentos de apoio à infância, velhice deficiência; a promover a proliferação do Olival e Amendoal em cada vez mais terra desta região.
Os deputados do PS, sem a oposição do PSD, estiveram ainda contra as propostas do PCP e da CDU na AR para a requalificação de escolas no distrito, pelas verbas necessárias para o IP2, IC33, recuperação das estradas face à destruição causada pela obra da ferrovia, pelas circulares a Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Vendas Novas, pelo pleno aproveitamento da linha Sines-Caia.
Mais adiante, a candidata recordou que «foi com a intervenção da CDU» que «foi possível» alcançar «a reforma antecipada sem penalizações dos trabalhadores das pedreiras», bem como a «construção do Novo Hospital Central Público do Alentejo», que «só não está já em funcionamento porque o PS o adiou e continua a adiar».