O PS chumbou o requerimento do PCP para a audição no Parlamento, com carácter de urgência, do ministro da Saúde, do Director Executivo do SNS, da Federação Nacional dos Médicos e do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses. Os deputados comunistas pretendiam obter esclarecimento sobre a situação das urgências de obstetrícia e sobre as medidas previstas para correcção dos problemas verificados para responder às necessidades das grávidas.

O quadro de dificuldades no acompanhamento das grávidas tem vindo a agravar-se significativamente sem que haja uma resposta adequada do Governo – tem-se cingido ao encerramento mais ou menos rotativo de serviços ou mesmo fecho total de urgências de obstetrícia -, o que tem obrigado as grávidas a percorrer enormes distância para a realização do parto. Para o PCP é assim claro que as estratégias adoptadas pelo Executivo do PS, no que respeita às urgências de ginecologia e obstetrícia, têm dado maus resultados, ou seja, redundado, na diminuição da resposta às grávidas e na sobrecarga dos serviços.