Cerca de 250 milhões de pessoas sofreram de insegurança alimentar em 2022, o número mais elevado dos últimos anos. A informação foi adiantada pela coordenadora da ONU para a prevenção e resposta à fome, Reena Ghelani, no Conselho de Segurança de dia 3.
A diplomata australiana, que ocupa o cargo recém-criado desde Novembro passado, alertou para o facto de a fome e insegurança alimentar estarem ligadas à existência de conflitos armados. Ghelani acrescentou que os sete países onde foram registadas situações que podem ser qualificadas como fome no ano passado estavam a sofrer conflitos armados ou níveis extremos de pobreza. Cinco deles – Afeganistão, Haiti, Somália, Sudão do Sul e Iémen – estão na agenda regular dos trabalhos do Conselho de Segurança.