O MDM manifestou «indignação» e «preocupação» com o anúncio de fecho de maternidades, como as do Hospital Santa Maria e Caldas de Rainha,no Verão. Exige-se um SNS mais forte, que acabe com as desigualdades no acesso à saúde.
Até Setembro, segundo revelou a Direcção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), das 41 maternidades, 27 mantêm-se em funcionamento, nove funcionarão com dias de encerramento agendados e em rotatividade com outras unidades e duas fecham mesmo para obras: Caldas da Rainha encerra a 1 de Junho e Santa Maria a 1 de Agosto.
Numa posição divulgada por ocasião do Dia Internacional da Saúde da Mulher (28 de Maio), de sensibilização e de luta, o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) revela a intenção de o Governo realizar convenções com entidades privadas e sociais para realização de partos na região de Lisboa e Vale do Tejo, o que demonstra a sua opção de «desviar o orçamento da saúde para financiar hospitais privados ao invés do urgente e há muito necessário reforço do SNS».
Em alternativa, o MDM continua a pugnar, entre outras medidas, por um SNS «mais forte», que dê prioridade aos cuidados de saúde primários, com médicos e enfermeiros de família para todos os utentes, e com a criação ou reforço de especialidades, com ginecologia e saúde mental; que assegure cuidados de saúde às grávidas, sem fecho de maternidades e de urgências; que garanta acesso universal aos contraceptivos mais modernos e eficazes e à contracepção de emergência; que assegure nos hospitais mais consultas abertas para a IVG e a realização nos centros de saúde da IVG medicamentosa.
Marinha Grande
No dia 3 de Junho, às 16h00, é inaugurada a exposição «Mulheres da Marinha Grande – Fragmentos de vidas, de resistência e de luta»,na Biblioteca Municipal da Marinha Grande. A mostra, promovida pelo MDM, evoca o importante papel que as mulheres da Marinha Grande tiveram no combate ao regime fascista.