Jorge Vieira, figura maior do modernismo plástico, nasce em Lisboa e forma-se na Escola de Belas-Artes. Participa, ainda estudante, nas Exposições Gerais de Artes Plásticas (1947 e 1951), convive com José Dias Coelho, João Abel Manta e Lagoa Henriques. Frequenta a Slade School of Arts, em Londres, viaja pela Europa e descobre a obra revolucionária de marcos como Picasso, Jean Arp ou Max Ernst. Tem a primeira exposição individual em 1949 (SNBA, Lisboa). Participa em mostras nacionais e internacionais, representa Portugal na 2.ª Bienal de São Paulo (1953), é premiado em exposições organizadas pela Gulbenkian (1957 e 1961). O Concurso Internacional de Escultura: «O Prisioneiro Político Desconhecido», do Instituto de Arte Contemporânea londrino, marca o seu reconhecimento internacional. É premiado e a sua obra exposta na Tate Gallery (1953). O monumento será concretizado em 1994, em Beja, onde tem um Museu. Em 1956 expõe na Hannover Gallery. Em 1958 participa na Feira Internacional de Bruxelas; selecionado para a mostra «50 ans d’Art Modern», ganha uma medalha de ouro. A escultura «Homem-Sol”» no Parque das Nações, em Lisboa, é considerada uma espécie de testamento-síntese da obra escultor, que pode ser revisitada na exposição patente, até 30 de Abril, no Museu Municipal de Estremoz.