Para o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) há «mil razões» para lutar «pelo direito à saúde para todas as mulheres!» e participar na Manifestação Nacional de Mulheres de 4 de Março, no Porto, e 11 de Março, em Lisboa.
«A saúde da mulher é um direito! Os cuidados referentes à saúde sexual e reprodutiva contribuem para que a mulher não seja nem subjugada nem reprimida, mas sim um ser livre, responsável e pleno», afirma o MDM num folheto quecomeçoujá a ser difundido e onde se alerta para «as situações de desigualdade e assimetrias regionais» que «afectam o acesso à saúde da mulher: rastreios, em particular os oncológicos, consultas e cirurgias, exames de vigilância e preservação da fertilidade, protecção da gravidez, parto e pós-parto, IVG e patologias oncológicas».
«A falta de meios e recursos do SNS provoca longas listas de espera para exames, consultas e cirurgias, interrupções ou encerramentos de diversos serviços, como nas urgências obstétricas e pediátricas», constata o Movimento, que reclama «um SNS mais forte». Entre outras medidas, exige-se investimento no SNS, dignificação dos seus profissionais, valorização das carreiras, remunerações e condições de trabalho, e formação contínua e especializada.