No dia 27 de Janeiro foi conhecido um relatório da auditoria do Tribunal de Contas que deu razão à participação elaborada e apresentada em 2020 pelos eleitos da CDU na Assembleia de Freguesia de Vila Franca de Xira (VFX).
Em causa e segundo a CDU está a «situação de ilegalidade flagrante» cometida pelo presidente da Junta de Freguesia de VFX, do PS, que, de 2017 até 2022, «se apoderou, em valores ilíquidos, de cerca de 1700 euros mensais, correspondentes ao salário de presidente de junta em exclusividade, acrescido de cerca de 500 euros mensais, de despesas de representação, quando apenas poderia auferir um salário próximo de 850 euros mensais, mais cerca de 250 euros mensais, de despesas de representação, por acumular a função de presidente de Junta com funções privadas onde auferia outro salário».
«Esta situação lesou o erário público e foi deliberadamente mantida pelo executivo PS, apesar de ser do seu conhecimento o parecer da CCDR-LVT, que reafirmava aquilo que já está explicito há muitos anos na Lei, isto é, um presidente de junta não pode auferir o vencimento a 100 por cento, mas antes a 50 por cento, quando acumula este salário com o salário das suas funções privadas», acusa a CDU.
As críticas ao executivo PS estendem-se à «degradação que se assiste há vários anos» na freguesia de VFX, traduzida «na falta de limpeza urbana, na falta de desmatações de prados e zonas verdes, na ausência de pintura de passadeiras, no menosprezo e estigmatação da população, na falta de colocação de lombas redutoras de velocidade», entre muitas outras medidas.