A Em­presa Mu­ni­cipal de Água e Sa­ne­a­mento (EMAS) e o exe­cu­tivo PS da Câ­mara Mu­ni­cipal (CMB), com a co­ni­vência do ve­re­ador eleito pelo PSD, vão au­mentar a fac­tura da água em sete por cento em 2023. Para Vítor Pi­cado, Fá­tima Es­tanque e Rui Eu­génio, ve­re­a­dores da CDU, a EMAS e a CMB «de­ve­riam dar um sinal de apoio, so­bre­tudo a quem mais pre­cisa, aju­dando a mi­tigar os efeitos desta crise que se pers­pec­tiva acen­tuar em 2023».

Ac­tu­al­mente, se­gundo dados da En­ti­dade Re­gu­la­dora de Águas e Re­sí­duos e da DECO, o con­celho de Beja in­tegra a lista dos con­ce­lhos do País onde o custo global da fac­tura da água, que in­clui a com­po­nente de sa­ne­a­mento e Ta­rifa de Re­sí­duos Só­lidos Ur­banos (in­de­xada ao valor da água), é mais ele­vado.

Na As­sem­bleia Mu­ni­cipal de Beja de 29 de No­vembro a CDU votou contra as grandes op­ções do plano (GOP) e o or­ça­mento da Câ­mara para o ano de 2023, «um do­cu­mento que con­firma que o PS não tem um pro­jecto e uma visão es­tra­té­gica para o con­celho». «Este or­ça­mento não re­co­nhece o im­por­tante papel que os ór­gãos au­tár­quicos de pro­xi­mi­dade de­sem­pe­nham junto das po­pu­la­ções das nossas al­deias ru­rais na me­lhoria da sua qua­li­dade de vida e bem estar, re­sul­tante da as­sumpção de res­pon­sa­bi­li­dades que cabem à Câ­mara por meio de pro­to­colos», acusa a CDU.