A garantia dos direitos de acesso a cuidados de saúde no SNS e da mobilidade e transportes têm estado em foco na acção reivindicativa das organizações do PCP.
Ainda no passado dia 22, uma delegação do Partido composta por Bernardino Soares, membro do Comité Central e responsável pela Área da Saúde, Belmiro Magalhães, da Comissão Política, e Mário Figueiredo, Daniela Ferreira e Isabel Novais, da Direcção da Organização Regional de Braga (ORB) do PCP reuniram com o conselho de administração do Hospital de Barcelos com o objectivo de tomar o pulso à situação em que funciona aquela unidade do Serviço Nacional de Saúde e reiterar as propostas comunistas de construção de uma nova infra-estrutura, indispensável à prestação de cuidados de qualidade às populações de Barcelos e Esposende, a sua gestão pública e a contratação dos profissionais clínicos e não-clínicos em falta.
De resto, na semana passada, foram votadas na Assembleia da República alterações ao Orçamento do Estado respeitantes ao distrito de Braga, apresentadas pelo PCP, entre as quais a construção do já referido novo Hospital Santa Maria Maior e a expansão das instalações do Hospital de Braga, bem como a concretização da linha ferroviária directa entre Braga e Guimarães. Todas foram chumbadas pela maioria PS com a cumplicidade de PSD, Chega e IL.
Recorde-se que no dia 17, a ORB promoveu uma iniciativa com o intuito de alertar para a urgência de concretizar a ligação de comboio entre as duas maiores cidades do Minho. João Oliveira, cicloturista, partiu da estação de Braga à mesma hora que Bárbara Barros e Torcato Ribeiro, eleitos do PCP nos municípios de Braga e Guimarães, e chegou mais de uma hora adiantado em relação àqueles. Isto porque não existe linha directa entre as cidades, o que obriga a transbordos e eleva o tempo de viagem para quase duas horas e vinte minutos.
Também para alertar para a escassez de transportes e reivindicar soluções, o Organismo de Direcção do PCP para os Concelhos do Oeste promoveu, dia 4 de Novembro, no terminal do Campo Grande, em Lisboa, uma acção de contacto com utentes de Mafra, Sobral Monte Agraço, Torres Vedras, Lourinhã e Cadaval, iniciativa na qual participou a deputada comunista Alma Rivera.
Já no dia 8, a Comissão de Freguesia da Baixa da Banheira reiterou a sua preocupação com a situação da prestação de serviços de saúde, designadamente quanto ao abandono da obra do novo centro de saúde, que há quase um ano aguarda diligências da Câmara Municipal, com claros e graves prejuízos para a população.