Os trabalhadores da Verallia Portugal, na Figueira da Foz, alcançaram, na negociação salarial para 2023, um aumento de 140 euros, revelou a Federação dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro.

Numa nota de imprensa, de dia 17, a Feviccom/CGTP-IN informou ainda que, para além de outros subsídios e prémios, ficou também acordado actualizar o subsídio de refeição e atribuir uma bolsa anual de 500 euros, para trabalhadores com filhos a frequentar o ensino superior.

Na fábrica da multinacional espanhola, que se afirma como terceiro maior produtor mundial de embalagens de vidro para alimentos e bebidas, ficou assegurada a manutenção de todos os direitos que figuram no Acordo de Empresa.

A partir de 1 de Janeiro, o salário mais baixo passará a ser de 1260 euros. O horário de trabalho, nos turnos e na laboração contínua, é de 35 horas semanais, limite consagrado na contratação colectiva deste sector há vinte anos.

«O aumento dos rendimentos dos trabalhadores é imperioso, possível e determinante para assegurar maior crescimento económico, promover uma mais justa repartição da riqueza, aumentar a produtividade e incentivar a motivação laboral», conclui a Feviccom.

Metropolitano

Ficou marcada para amanhã, dia 25, a assinatura do acordo entre os representantes dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa com a administração, que mereceu aprovação por larga maioria nos plenários da semana passada, anunciaram as estruturas sindicais mais representativas, entre as quais está a Fectrans/CGTP-IN.

Numa informação aos trabalhadores, divulgada dia 18 pelas seis organizações, foram referidos os pontos que mereceram acordo, incluindo: a prorrogação da vigência do Acordo de Empresa até ao final de 2026; um aumento salarial «o mais cedo possível» (publicação do OE 2023 e de um despacho da tutela), continuando a negociação da proposta reivindicativa para o próximo ano; condições mais favoráveis para antecipação da reforma sem penalização.