Buzinões e concentrações contra o aumento do custo de vida

O Movimento «Os Mesmos de Sempre a Pagar» apela a todos os que sentem na pele o aumento do custo de vida que se unam para travar o «processo de roubo» em curso.

«Há quem lucre com a desgraça alheia»

Do Governo exigem-se «medidas concretas» que passam pela fixação e regulação dos preços dos combustíveis, da energia e de todos os bens essenciais em particular dos bens alimentares; imediata redução do IVA de 13 para seis por cento no gás e de 23 para seis por cento na electricidade; que os dividendos das grandes empresas sejam, neste momento de crise, desviados das contas dos accionistas para um fundo de emergência nacional para responder ao aumento do custo de vida.

Exigem-se preços justos
«Mas sobra sempre para os mesmos? Muitos a pagar, uns poucos a ganhar», critica o Movimento em comunicado, salientando que «todos os dias sobem os preços, todos os meses os nossos ordenados e pensões ficam mais pequenos». «A guerra tem as costas largas, as sanções caem-nos em cima e o Governo não faz nada para parar a especulação desenfreada», dizem «Os Mesmos de Sempre a Pagar», assegurando que «é preciso impor que os combustíveis, a alimentação, os transportes, os medicamentos, as rendas e todos os bens essenciais tenham preços justos e suportáveis para a maioria» e «mesmo antes da guerra na Ucrânia os preços já estavam a subir».

Recorda-se ainda que a crise – agravada com a COVID e a pretexto da guerra – «não tocou toda a gente da mesma maneira», dando com exemplo os lucros da GALP, do Pingo Doce, da Sonae, da EDP e dos bancos, e alerta-se para o aumento das taxas de juro «para salvaguardar o dinheiro dos ricos», à custa daqueles que «trabalham» e «vão ter que pagar os empréstimos das casas a preços mais elevados».

 



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