JCP organiza, constrói e dá voz à luta dos jovens há 43 anos

Centenas de jovens de todo o País desfilaram pelas ruas de Corroios, Seixal, e participaram num jantar-comício para assinalar, no dia 12, o 43.º aniversário da Juventude Comunista Portuguesa.

JCP organiza, constrói e dá voz à luta dos jovens há 43 anos

Depois de terminados os trabalhos do primeiro dia da Conferência Nacional do PCP, jovens militantes e amigos organizados na JCP começaram, rapidamente a concentrar-se às portas do Pavilhão do Alto do Moinho. Com o sol já posto, estava para começar o desfile do 43.º aniversário da organização revolucionária da juventude portuguesa.

O percurso levou as centenas de jovens comunistas a calcorrear as ruas daquela localidade com faixas e pancartas onde constavam muitas das suas reivindicações: «Trabalho, Ambiente, Igualdade, Escola Pública»; «Gratuitidade, Acção Social, Alojamento, Queremos o que é nosso»; «Juventude Trabalhadora em luta, aumento do salário; 35 horas para todos, fim à precariedade»; «A juventude quer Paz, não o que guerra traz»; «Luta pelo fim dos exames nacionais»; «Contratação de mais professores e funcionários» ou ainda «Mais residências públicas, mais bolsas de estudo».

Para além de assinalar o aniversário da JCP, o desfile foi também uma assinalável manifestação da disponibilidade dos jovens para lutar por um futuro mais promissor e acompanhar as linhas de reforço da organização e da intervenção traçadas pelo seu Partido (ver caderno nesta edição).

Palavras de ordem como «a juventude avança, com toda a confiança», «o custo de vida aumenta, os jovens não aguentam», «Liberdade Kononovich», entre várias outras, acompanharam a mancha vermelha de bandeiras que foi sendo saudada por várias pessoas até chegar ao pavilhão da Quinta da Marialva, onde se realizou o jantar-comício.

Alegria na luta

Tanto no desfile, como no jantar, comício e convívio que encerraram o dia, a vivacidade e a energia, características próprias da juventude, foram elementos constantes. Assim o atestou a intervenção que iniciou o momento político da noite: «Que espantosa a dimensão desta iniciativa e que força a do desfile que aqui nos trouxe. Cá estamos, 43 anos depois da fundação da JCP, juventude do Partido que viveu uma dura juventude oprimida pelo fascismo, e que depois cresceu e com o povo português construiu Abril, a liberdade e a democracia», começou por dizer João Carvalho, membro da Comissão Regional de Setúbal e da Comissão Política da Direcção Nacional.

«Cá estamos, na esteira das gerações dos jovens comunistas que lutaram pelo mais bonito dos ideais, para dizer a quem queria ouvir que o Futuro tem mesmo Partido. A todos dizemos, e hoje o provamos, que a juventude preenche e dá força ao PCP», acrescentou.

O jovem dirigente percorreu os problemas dos vários domínios dos jovens: falou do número de estudantes sem professor e a falta de investimento na Escola Pública, mencionou um governo que recusa em acabar com as propinas, taxas e emolumentos no Ensino Superior e aludiu ao que muitos milhares de jovens trabalhadores sentem ao adiar a sua vida, a ter casa e a constituir família. Para todos eles, esclareceu João Carvalho, a JCP e o PCP têm respostas.

Referindo-se ainda à importante luta pela paz, onde a JCP se insere no plano da Federação Mundial da Juventude Democrática, e ao ilegítimo encarceramento dos comunistas ucranianos Mikhail e Aleksander Kononovich, o dirigente salientou, ao terminar, a determinação, a coragem e a organização dos jovens comunistas, que «na JCP são os remos que levam em frente a luta».

João Frazão, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, que interveio por último, começou em nome do Partido por saudar a JCP. «Calorosas saudações neste que é o vosso 43.º aniversário que celebrais com imensa alegria. Hoje aqui, mas todos os dias nas escolas do Ensino Secundário, do Ensino Superior, no Ensino Profissional, nas empresas e locais de trabalho, no movimento juvenil e estudantil, porque esta organização dos jovens comunistas portugueses é lá que se encontra, que tem as suas âncoras e onde se cumpre por inteiro», salientou.




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