As inúmeras mensagens colocadas no Pavilhão da Mulher, alusivas à luta das mulheres, estavam bem visíveis na Festa deste ano. Espaço onde uma exposição sob os lemas «cumprir a igualdade no trabalho e na vida para decidir das nossas vidas!» e «dar mais força à luta das mulheres», com várias palavras de ordem, expressou de forma intensa a sua vitalidade e determinação na luta.
Um espaço que teve sempre a presença de visitantes que em número significativo, colocando questões e opiniões, participaram nos quatro debates realizados: As mulheres, saúde sexual e reprodutiva, gravidez e parto; A luta das mulheres no tempo presente; As mulheres e o trabalho: da Revolução de Abril aos nossos dias e A mercantilização do corpo das mulheres: velhos e novos instrumentos que atentam contra a dignidade e direitos de todas as mulheres.
Uma actividade intensa que destacou, entre outros, a relação entre o aumento do custo de vida, a falta de combate à precariedade, à desregulação de horários, aos baixos salários e pensões, e ao desinvestimento em importantes serviços público e a degradação das condições de vida e de trabalho das mulheres. Um espaço de afirmação da importância da luta das mulheres contra a acentuação das desigualdades e discriminações em função da classe e do sexo que impedem a concretização da igualdade no trabalho e na vida, direitos ancorados nos valores de Abril e na Constituição da República.