«Ei-los que partem,/ Novos e velhos/ Buscar a sorte/ Noutras paragens (…)»
O poema Eles, de Manuel Freire, que integra o EP de 1968, pôde ser revisitado no Espaço da Emigração, mantendo uma actualidade de décadas dos portugueses que vivem, trabalham e lutam fora do País. Um espaço que mantém ao longo dos anos uma presença que propicia encontros, reencontros e convívio.
À volta de uma salsicha alemã, sangria artesanal, pica-pau e chouriço assado, os visitantes e emigrantes tinham neste espaço que convida a ficar um pouco, uma exposição que documenta o surto migratório devido à degradação da situação social e política e à ausência de condições para uma vida digna.