Os trabalhadores da Águas do Algarve (AdA), empresa do grupo Águas de Portugal (AdP), estiveram em greve, no dia 22, e participam na paralisação marcada para hoje no grupo.
Segundo o SITE Sul, na origem desta jornada de luta esteve a falta de respostas concretas às diversas matérias internas apresentadas pela Comissão Sindical nas reuniões realizadas com a administração da empresa. As reivindicações destes trabalhadores compreendem o aumento dos salários e a progressão das carreiras, a negociação do Acordo Colectivo de Trabalho da AdP, o reconhecimento e valorização profissional, a atribuição do subsídio de penosidade, insalubridade e risco e a admissão de mais trabalhadores, entre outras.
O PCP manifestou a sua solidariedade com os trabalhadores através de uma delegação, que contou com a participação de Vasco Cardoso, membro da Comissão Política, e Celso Costa, do Comité Central, que esteve ao lado dos mais de 50 trabalhadores que se concentraram junto à sede da AdA, em Faro, assinalando o dia de greve.
Para os comunistas, o congelamento salarial, a que estes trabalhadores estão sujeitos há vários anos, é inadmissível face aos 415 milhões de euros de lucro que a AdP alcançou entre 2018 e 2021. O PCP não deixa de responsabilizar directamente o Governo do PS pela degradação das condições dos que laboram neste sector.
Luta avança na AdP
A adesão à greve de dia 22 confirmou que esta luta continuará até que sejam atendidas as reivindicações que a motivaram. Na concentração foi aprovada uma resolução que, para além de expor problemas, assegurou a participação destes trabalhadores na greve de hoje, na AdP, convocada pela Fiequimetal e pelo STAL, e na jornada de luta nacional, de dia 7 de Julho, convocada pela CGTP-IN.